Energético e suplementos alimentares podem aumentar riscos de arritimias cardíacas
O uso de energéticos e
suplementos para atividade física pode modificar a forma do coração bater em
vários aspectos. Apesar de apresentarem objetivos diferentes, ambos podem ser
consumidos pela mesma população, em ambientes e doses não controladas.
Os energéticos geralmente
são estimulantes à base de derivados de cafeína e taurina. Ambas as substâncias
são encontradas em cafés, chás, refrigerantes de cola e guaraná – só que em doses menores.
Algumas latas de energéticos chegam a apresentar a concentração de 10 a 15
xícaras de café preto. A cafeína, além de manter a pessoa mais “acordada”, também facilita algumas arritmias cardíacas, como
palpitações e extrassístoles.
Além disso, o consumo dessas bebidas eleva discretamente a pressão
arterial, que na presença de algumas arritmias geralmente ainda não detectadas
(lembrem-se, ninguém faz eletrocardiograma até uns 50 anos de idade, em média)
pode levar a sintomas como desmaios e até parada cardíaca. A maioria da
população não apresenta essas doenças – mas, se acontecer com você, às
estatísticas da população não faz muita diferença, certo?
Os suplementos são uma coisa a parte. Alguns deles são feitos com
reposição de aminoácidos e proteínas em doses muito acima do que uma dieta
saudável pode trazer. Na maioria das vezes o corpo consegue aproveitar o que
entra e expelir o excesso, geralmente pelo rim. Então, salvo uma sobrecarga
renal (que quando associada a muitos líquidos passa despercebida), os danos não
são importantes.
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