sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Casas do Bairro Santa Terezinha são interditadas

Casas do Bairro Santa Terezinha interditadas

Para preservar a segurança dos moradores algumas casas foram interditadas até que o laudo técnico possa dizer qual o problema


Maciel Pedroso

Há alguns dias, moradores da Rua Célio Barbosa no bairro Santa Terezinha em Várzea Paulista vinham percebendo pequenas rachaduras em suas casas. O que chamou a atenção deles era que seus vizinhos também estavam tendo o mesmo problema.
As pequenas rachaduras aumentaram de tamanho e por esse motivo, para preservar a integridade física dos moradores, a Defesa Civil decidiu interditar quatro imóveis e orientou as famílias para que elas deixassem as suas casas. Por enquanto ninguém ainda sabe explicar o motivo para o aparecimento das rachaduras, e tudo continua um grande mistério. A Sabesp já recolheu amostra de solo e de água em torno da rua para efetuar um estudo com o objetivo de saber o que está ocasionando todas as rachaduras.

A cabeleireira Maria da Silva Piratelli é uma das proprietárias que teve seu imóvel interditado pela Defesa Civil e precisou deixá-lo, devido às rachaduras. Temporariamente Silvana e sua família estão na casa de parentes no Bairro Santa Marta. Ela conta que mora no bairro há 5 anos e há cerca de um mês começou a perceber que alguns cômodos da casa estavam com rachadura. No dia 5 de setembro ela estava em seu salão de beleza quando percebeu algo estranho no chão, e quando foi verificar constatou que era areia e percebeu que a parede estava toda trincada.  “Quando comprei essa casa foi feita uma ampla reforma”, lembra a cabeleireira. As rachaduras aumentaram e a família foi orientada pela Defesa Civil na última sexta-feira, 27, a deixar o imóvel.
Luzia Lopes também teve que sair às pressas da sua casa. “Foi do dia pra noite. Nós saímos de manhã para trabalhar, quando voltamos à tarde já estava todinha trincada”, comentou.
Antonio Alves de Oliveira também enfrenta o mesmo problema, mas por sorte, sua casa não foi interditada.  Ele mostrou para a reportagem a rachadura que começou no muro – que separa a garagem da rua, segue pela garagem, entrando pela sala. Ele, que mora no local há 7 anos, diz que é a primeira vez que acontece este tipo de situação.

A Defesa Civil demarcou a rachadura para ver ela se estabiliza ou aumenta. A sua casa tem uma estrutura forte e com certeza o problema não deve ser de construção. “Na primeira reunião que teve foi orientado para que a gente saísse, mas depois foi pedido que evitasse circular pela sala”, diz.  
A rua foi interditada, entrando e saindo apenas o trânsito local, a Guarda Municipal de Várzea Paulista foi acionada e faz plantão 24 horas por dia desde o último sábado em frente aos imóveis para garantir a segurança dos moradores.

Cautela

A Defesa Civil vistoria os imóveis diariamente para monitorar as rachaduras. De acordo com o diretor do órgão, Cristiano Vargas, os moradores podem entrar rapidamente nas casas com fiscalização. “Estamos usando medidas cautelares para evitar qualquer problema”, comenta Vargas.
A Sabesp informa não ter encontrado nenhum vazamento de água e nem esgoto na Rua Célio Barbosa e que, a pedido das Secretarias de Obras e de Infraestrutura da Prefeitura de Várzea Paulista, realizou técnicas de pesquisa para detectar vazamentos não visíveis com a sondagem e prospecção do solo, utilização de equipamentos acústico e eletroacústico e também filmagem da rede de esgoto com microcâmera de inspeção não destrutiva. Foi realizada vistoria por um especialista da Sabesp em todos os imóveis citados, mas até o momento não foi possível identificar a causa do problema. Também não foi possível identificar relação do problema dos imóveis com o sistema público de água e esgoto.

A Prefeitura de Várzea Paulista informa que foi notificada do problema das trincas nas residências da Rua Célio Barbosa, no bairro Santa Terezinha, no dia 12 de setembro, por meio de um comunicado vindo da Ouvidoria Municipal. Desde o dia 13, a Defesa Civil foi a campo e passou a monitorar, junto da Secretaria de Obras, os imóveis. Todos os moradores foram notificados, para que, por segurança, deixassem os locais. A partir daí, a Secretaria de Obras iniciou o monitoramento dos imóveis.

O prefeito Juvenal Rossi se reuniu com um procurador municipal, um representante jurídico da Câmara Municipal, além de representantes da Defesa Civil e das Secretarias de Governo e Assuntos Jurídicos. O gestor determinou a feitura de um decreto, para o pagamento de aluguel por três meses, renovável por mais três meses, para os moradores das três residências de maior risco.

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