Fim da greve e início das filas, mas a categoria comemora
Os bancários de Jundiaí e região aceitaram a proposta da Fenaban e voltaram ao batente
João Pachelli
As filas eram enormes nas
Casas Lotéricas e nos caixas de autoatendimeto. As pessoas ficavam ao menos 15
minutos para fazer pagamentos, receber ou fazer jogos.Após assembleia realizada
na sexta-feira, 11, os bancários aceitaram a proposta oferecida pela Federação
Nacional de Bancos, além dos acordos específicos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
Os salários foram reajustados
em 8,0%, (aumento real de 1,82%), e o piso salarial em 8,5% (ganho real de
2,29%). Na participação de lucros e resultados, acresce 10% sobre o valor fixo
da regra básica e sobre o teto da parcela adicional da PLR.
Uma proposta diferenciada foi
feita pela Fenaban: proibição de os bancos enviarem SMS aos bancários cobrando
resultados. Também foi colocado em pauta o abono-assiduidade de um dia por ano,
constituição de grupo de trabalho com especialistas para apurar as causas dos
adoecimentos dos bancários e adesão ao programa de vale-cultura do governo, no
valor de R$50,00 por mês.
Essa foi mais
uma importante vitória da categoria bancária, onde rompemos o discurso dos
banqueiros em não querer conceder aumento real. Além disso, é importante
ressaltar as melhorias na PLR, além de novas conquistas agregadas, tais como o
vale-cultura. Sem sombra de dúvida, esta foi uma das mais difíceis campanhas. “Agradecemos
e parabenizamos todos os bancários e bancárias que participaram desta
luta”. – comenta Douglas Yamagata, presidente do Sindicato dos Bancários de
Jundiaí e Região.
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