Profissões
Feirante: uma profissão antiga que ultrapassa gerações
Moça
bonita não paga, mas também não leva! Vem que está fresquinho! Quem é que não associa
esses jargões aos feirantes? Quem é que nunca esteve em uma feira?
João Pachelli
Muitas pessoas têm o hábito de, pelo menos passar
por uma feira de rua, há os que vão sempre e realmente fazem a feira, saem com
o carrinho cheio.
E como ir a uma feira e deixar de comer aquele bom e
saboroso pastel. Como deixar de olhar as ofertas e ser atraído e induzido às
compras pelo chamariz dos feirantes? Ir à feira pode ser considerado um hábito
saudável para muita gente.
A sensação boa que você encontra nesse ambiente se
traduz aos cheiros, o visual, os preços, o pastelzinho e por encontrar pessoas
conhecidas, por poder fazer novas amizades.
O feirante tem um papel muito importante perante o
consumidor e a profissão exige alguns
requisitos como ter boa dicção, saber lidar com os clientes, ser organizado e
ter a capacidade de conquistar a freguesia. Como já dizia a música de João
Alexandre, “Arruma a cangalha na cacunda que a rapadura é mole, mas não é doce
não...”.
Normalmente, nas cidades do interior brasileiro, as
feiras livres são consideradas pelas famílias locais um dos mais importantes
mecanismos de abastecimento de alimentos devido ao baixo preço e até mesmo
pelos costumes da região. Para muitos, fazer compras na feira é considerado um
momento de lazer.
É muito comum que os atendentes das bancas sejam membros de uma mesma
família, mantendo uma cultura que vai passando de geração em geração, a de se
plantar, colher e comercializar, armando suas barracas logo nas primeiras horas
do dia para garantir o sustento de suas famílias.
Um
pouco da história
A ideia de comercializar produtos alimentícios ao ar livre surgiu dos próprios comerciantes. Eles vendiam os alimentos para os restaurantes e mercearias e o que sobrava do estoque colocavam a venda por preços mais baixos diretamente para o consumidor.
Logo a prática se popularizou, mas a armazenagem e o manuseio dos produtos não eram os mais adequados, fazendo com que as condições de higiene das feiras da época fossem bastante precárias. Atualmente, apesar das condições higiênico/sanitárias das milhares de feiras espalhadas pelo país, ainda não serem as ideais, muitos feirantes já se conscientizaram da importância de manter seu produtos sempre frescos e manuseá-los da forma correta.
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